ABORTO, MAPA DA VIOLÊNCIA E A CULTURA DE MORTE

Depois de assistir mulheres gritando e chorando de alegria pelas ruas da Irlanda a cena se repetiu na Argentina. Com uma comemoração digna de final de Copa do Mundo mulheres comemoram o direto de matar um ser humano. Não entro na questão de um feto de 14 semanas não sentir, dor, ser um amontoado de células ou o uso de qualquer outra justificativa para esse ato hediondo. A verdade é que esse feto só pode se tornar um ser humano, portanto é uma vida e vidas tem valor. Quando justifico o aborto para preservar de alguma forma a vida de uma mulher saudável que concebeu de forma natural e na maioria das vezes com sexo consensual, estou dizendo que a vida dessa mulher vale mais do que a vida do ser humano que está em seu ventre, dessa maneira nem todas as vidas valem, nem todas as vidas importam. Também tivemos acesso ao mapa da violência no Brasil já ultrapassamos os 62 mil assassinatos desses 7,8% são latrocínio, isto é, roubo seguido de morte e 6,3% intervenç...