A FEMINILIDADE QUE AGRADA A DEUS
O tempora! O mores! Que tempo! E que costumes!
A celebre frase proferida por Cicero (63. d.C) ao ver a corrupção de seus contemporâneos é atual e muito apropriada para o nosso tempo. Temos a impressão de que acordamos com o mundo de cabeça para baixo! Vivemos uma sociedade com valores tão mutáveis que fica quase impossível definir valores, conceitos, papéis e responsabilidades, uma vez que a palavra de ordem da cultura contemporânea é dissolver e desfigurar e neste processo de desconstrução a mulher tem sido fortemente influenciada ao ponto de não saber mais qual o seu papel e valor na sociedade.
Infelizmente essa confusão também encontrou lugar na mentalidade da mulher cristã que muitas vezes tem seus conceitos fundamentados na cultura do que nas Escrituras que tem sofrido ataques e tem sido colocada em dúvida deixando de ser reverencial e tornando-se “ultrapassada e opressora".
Para a cultura a feminilidade é sinônimo de fraqueza e inferioridade, portanto a mulher para conseguir ocupar seu lugar deve buscar a igualdade, competir com o homem buscar exercer a liderança em casa, no trabalho e na igreja, deve ser guerreira obstinada, independente, altiva e orgulhosa, uma verdadeira amazonas, uma caricatura da Mulher Maravilha.
A esta altura você deve está pensando, “eu não sou assim”, “eu não sou feminista! Sou uma cristã”, mas quantas vezes você escutou ou falou “Você deve ter uma profissão, para não depender de homem nenhum!”, ou “Não confie em homem. Homem não presta”, quantas vezes você mulher que trabalha fora de casa desvaloriza a mulher que só cuida da casa e dos filhos? Essas reflexões são importantes por que somos fortemente influenciadas pela cultura.
Todos os dias recebemos uma avalanche de ensinos anti-bíblicos como empoderamento, liberdade, independência, autossuficiência e autonomia que destroem a imagem da mulher que deixa de viver Coram Deo (diante de Deus) e passa a viver diante da secularização, do mundo. Por isso que Romanos 12:2 diz que não devemos nos conformar, tomar a forma do mundo, devemos tomar a forma das Escrituras e andar nela.
QUAL O PADRÃO BÍBLICO DE FEMINILIDADE?
Deus fez a mulher a sua imagem Gn 1:27, para cumprir funções especificas Gn 2:18, a verdadeira feminilidade é um chamado de Deus para refletimos a glória do Cristo que em tudo se sujeitou ao Pai. Rejeitar o chamado a submissão e buscar assumir o lugar de liderança, é rebelar-se contra Deus, é pecado.
Existe uma ideia muito errada sobre a submissão, a mulher foi criada para ser auxiliadora idônea e isso não a faz menor do que o homem, no texto de Gn 2:18 “ eu lhe farei uma ajudadora que lhe seja correspondente” está explicito que não existe uma relação de superior e inferior mas uma relação de complementariedade, por isso é chamada de idônea porque se adéqua, serve perfeitamente ao propósito que se refere.
Homens e mulheres são iguais, ou seja, pecadores caídos, necessitados de um salvador e ambos sem distinção de sexo, raça ou etnia (Gl3:28.29) são adotados por Deus, por meio do sacrifício meritório de Jesus Cristo. Embora, existam distinções pontuais entre homens e mulheres explícitos na bíblia, homem e mulher foram criados iguais a imagem e semelhança de Deus.
O chamado de Deus para a mulher não a torna menor do que do homem, a Escritura da testemunho em Salmos 54:4 e 146:5 que Deus se revela como o auxiliador (ajudador) é o mesmo verbo empregado a auxiliadora em Gênesis 2:18 então pela pensamento desde mundo Deus (auxiliador) é menor do que o homem (auxiliado) compreendem se alterarmos um mandamento o menor que seja alteramos toda a Palavra?
O pecado tem impedido muitas mulheres de aceitar o chamado a feminilidade bíblica e esse pecado é o amor a si mesmo. É fruto de uma mente que não se submete a Deus e que não esta plenamente satisfeita Nele. A feminilidade bíblica é um chamado a liberdade a se livrar dos grilhões da cultura de pecado e glorificar a Deus com um viver Santo (Col 2).
O verdadeiro empoderamento é amar a Deus, você mulher foi chamada para expressar a beleza do caráter de Cristo que amou e serviu a Sua noiva, a Igreja. Não há fraqueza nenhuma nisso! Há uma honra indescritível em ser uma mulher de Deus (Pv 31:30) viva plenamente a sua feminilidade, receba as benção que Deus tem reservado para você, se torne a cada dia uma mulher do livro!
Deixe-me ser o que fui criada para ser. Deixe-me ser mulher. Elizabeth Elliot
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