PAIS COMO MENTORES E TUTORES

Este mês dedicamos a falar de alguns aspectos da família e hoje iremos falar sobre o tema Pais como mentores e tutores de seus filhos.
Não precisamos dizer que estamos vivendo numa sociedade doente, não é mesmo? As doenças podem ser vistas em várias dimensões, em várias classes sociais, em várias culturas, em várias etnias. 

O ponto comum aqui, é que em todos os aspectos estamos falando de pessoas, de humanidade.

Segundo a psicologia, a nossa personalidade é única e especial, ou seja, pertence somente a nós. Estudos chegam a falar de 4 elementos principais que determinam a nossa formação. Eles dizem que é torno de dois anos de idade que começamos a observar que somos seres diferentes de nossos pais, primeiramente na forma física e a partir daí a viagem de revelação da nossa personalidade dá início.


O processo de formação da personalidade continua e entre as idades de 2 a 6, começamos a desenvolver o nosso próprio senso de ser. Segundo esses mesmos estudos, apontam que é a partir daí que os 4 elementos principais de personalidade começam a tomar forma e consistência e nos direciona ao ser que iremos nos tornar., são eles:
  • COMPOSIÇÃO GENÉTICA
  • O AMBIENTE
  • A PERSONALIDADE COMPARTILHADA NA FAMÍLIAEXPERIÊNCIAS DA VIDA.


É bom ressaltar que o desenvolvimento da personalidade se dá ao longo da vida, mas todos concordam que o período da infância é crucial para o nosso desenvolvimento, alguns trechos da sagrada doutrina.

Os filhos são herança do Senhor,
uma recompensa que ele dá. Como flechas nas mãos do guerreiro
são os filhos nascidos na juventude. Como é feliz o homem
que tem a sua aljava cheia deles!
Não será humilhado quando enfrentar
seus inimigos no tribunal. 
Salmos 127:3-5
   
Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração.
Ensine-as com persistência a seus filhos.
Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar. 
Deuteronômio 6:6-7

Instrua a criança segundo os objetivos
que você tem para ela,
e mesmo com o passar dos anos
não se desviará deles.
Provérbios 22:6

Ouça, meu filho, a instrução de seu pai
e não despreze o ensino de sua mãe. Eles serão um enfeite para a sua cabeça,
um adorno para o seu pescoço.
Provérbios 1:8-9


Na língua portuguesa, Tutor e Mentor são termos que muitas vezes se misturam em seus significados.
Encontra-se nos dicionários que Tutor é o indivíduo legalmente encarregado de tutelar alguém, seu protetor e defensor. Em formas alternativas de ensino é também aquele designado como professor de outros alunos. Tutorar é exercer tutela sobre, cuidar de, proteger, amparar, defender. Mentor, por sua vez, é a pessoa que guia, ensina ou aconselha outra; é um guia, mestre, conselheiro. Mentorear é servir de mentor a (Aurélio, 2001).

Já nos contextos educacionais americanos e europeus, o termo Tutor é destinado ao professor que se ocupa de ensinar o aluno a “aprender a aprender”, especialmente dentro da abordagem denominada Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem Based Learning).  Já o termo Mentor é dirigido ao professor ou profissional mais experiente que guia, orienta, aconselha um jovem no início de sua carreira. O objetivo da relação mentor-aluno vai além da orientação para estudo e sua função é ampla, compreendendo tanto a conquista dos objetivos do curso quanto aos pessoais (Freeman, 2000).

Nas Escrituras Sagradas temos inúmeros exemplos de pessoas que foram mentores e mentoreados.

Moisés foi um mentor para Josué, ele sempre acompanhava o seu líder. Moisés chama Josué e lhe dá instruções no final de sua vida.
Outros exemplos de mentoria na Bíblia: profeta Elias e Eliseu, Barnabé e Paulo, Paulo e Timóteo e o próprio Jesus com os seus discípulos.

O mentor conduz o mentoreado a uma vida piedosa (vida de oração e estudo da Palavra), mas, sobretudo a uma vida sábia e cheia de retidão.
Um bom mentor precisa ter qualidades, ele deve ser confiável, amigo de verdade, ter experiência, ter caráter, maturidade provada enfim, ter a capacidade de ser admirado e imitado.


Aprendemos com Jesus ao observar como ele mentoreava os seus discípulos. Jesus não ensinava atrás de uma escrivaninha e nem atrás de um púlpito, não utilizava de técnicas complexas de ensino, na verdade ele estava junto com os seus discípulos, vida na vida. Ensinava no caminho, na trajetória.

Jesus encorajava, ensinava e 
servia de modelo aos seus discípulos.

A pergunta é... O quanto estamos caminhando lado a lado com nossos filhos, a ponto de ensiná-los não somente com palavras, mas com exemplos de vida?

A pergunta é....O quanto conhecemos de nossos filhos, das suas personalidades, para saber a forma de falar, a forma de corrigir, a forma de aconselhar?                                                     
        
A pergunta é... 

O que temos para ensinar aos nossos filhos e o quanto deste ensino é relevante para este tempo?                              


Que Deus nos ajude a sermos fontes de ensino saudável, que estejamos completos/amadurecidos e saudáveis para acompanhar nossos filhos nessa grande jornada.

Que possamos além de sermos tutores e mentores, sermos verdadeiros amigos e companheiros de vida dos seres que DEUS nos deu por herança, os filhos.





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